Oral (Tema Livre)
68-1 | O PIBID e a construção de sentidos nas atividades de ensinar e aprender | Autores: | Nayara Alves Batista1,1, Stela Miller1,1, Stephanie Gaspar1,1 1 UNESP-FFC MARÍLIA - Universidade Estadual Paulista |
Resumo: A escola, instituição social que carrega o significado de produtora e socializadora de conhecimentos, tem passado por crises de sentidos. Professores e estudantes se queixam de não conseguir ensinar e nem aprender nesse espaço. O sentido é subjetivo e constituído no movimento da atividade dos sujeitos, relacionando as significações do mundo externo com as motivações deles para agir. A crise dos sentidos, entendida como fruto da contraposição entre os significados sociais objetivos e o sentido pessoal formado na relação com tais significados, pode levar a distorções no processo de humanização dos sujeitos. É fundamental que esse processo, dado por meio da apropriação do conjunto de conhecimentos historicamente construídos pela humanidade, ocorra de modo a tornar os sujeitos capazes de transformar a sociedade e a si próprios. A democratização da instrução, advém das revoluções burguesas do século XVIII, e a escola pública nasce na Revolução Industrial. Na sociedade capitalista, as condições de ensino, aprendizagem e permanência na escola se dão de forma desigual. O objetivo deste trabalho consiste em entender como políticas de formação inicial e continuada, como o PIBID, podem contribuir para a construção de sentidos, por parte de professores e alunos, nas atividades de ensinar e aprender na educação básica. Partirá da análise, com base na Teoria Histórico-Cultural, de algumas experiências realizadas com o grupo PIBID (Sociologia) Marília numa Escola Estadual da cidade.
Palavras-chave: Educação, Sentido, Ensino-Aprendizagem |