Poster (Painel)
380-1 | Ensino de Sociologia e as Contradições Educacionais | Autores: | Henrique Eduardo Andrade Teixeira1 1 UNESP - FFC MARÍLIA - Universidade Estadual Paulista - Unesp. Campus de Marília |
Resumo: Nos dias atuais vivemos as contradições de um cenário politico e social bastante conservador e até mesmo retrógado. Tais argumentações são observadas na proposta ideológica da “Escola sem Partido” e na reforma do Ensino Médio, quando advogam que uma boa formação escolar ocorrerá sem o desenvolvimento do pensamento crítico. No entanto, percebe-se que na elaboração das redações de vestibulares, inclusive da Unesp, tem se exigido um saber critico em contradição às reinvindicações dos movimentos conservadores. Compreender os elementos por trás desta contradição se torna o objetivo principal desta pesquisa. Se por um lado, a reforma apresentada logo após o processo de impeachment não ocorreu de forma democrática e foi imposta por meio de Medida Provisória, o último vestibular da UNESP trouxe como tema: “A riqueza de poucos beneficia a sociedade inteira?” Para a realização de uma boa redação se faz necessário ter discussão critica da realidade, algo que não está presente no ideário dos dois movimentos, e mesmo assim o vestibular continua sendo representação da elite conservadora brasileira. Portanto, o trabalho permite concluir que aparentemente os movimentos conservadores reivindicam uma escola esvaziada de formação crítica, voltada, sobretudo para a os filhos da classe trabalhadora, pois a manutenção da criticidade presente nos temas dos vestibulares, que são de cunho sociológico, só existe nas escolas que formam os filhos da elite Palavras-chave: Sociologia, Educação, Sociedade Brasileira |