XXXI Congresso Bresileiro de Cirurgia Dermatológica | Resumo: 349-10 | |||||
Resumo:Introdução A reconstrução de feridas nasais sincrônicas é um desafio devido à escassez de pele local. Há poucos relatos sobre o tema na literatura. Métodos Paciente submetida à cirurgia de Mohs para tratamento de dois carcinomas basocelulares nasais. Resultados Após remoção dos tumores em dois estágios, as feridas (figura 1) foram reparadas de maneira combinada após cauteloso planejamento (figura 2). O dorso nasal foi restaurado com retalho de rotação glabelar. Em seguida, a ponta foi reparada com retalho de transposição lateral devido à impossibilidade de recrutar pele do dorso nasal. Para fechamento da área doadora da transposição, foi necessário pequeno retalho de avanço lateral com enxerto de pele proveniente do “back cut” do retalho de rotação glabelar (figuras 3 e 4). A paciente evoluiu sem complicações, mantendo a anatomia e a função nasal (figura 5). Discussão A combinação de métodos de reparo deve ser lembrada na presença de múltiplas feridas operatórias nasais. No presente caso, as quatro opções do acrônimo “ARTE” (avanço, rotação, transposição e enxerto) foram utilizadas de maneira inovadora. Apesar das múltiplas incisões, foi possível esconder boa parte delas entre as subunidades anatômicas e nos sulcos. Conclusão A restauração de feridas nasais sincrônicas deve ser individualizada e exige criatividade do cirurgião dermatológico. |