XXXI Congresso Bresileiro de Cirurgia Dermatológica | Resumo: 389-1 | |||||
Resumo:Introdução Paralisia facial causa assimetria da face e hipercinesia do lado não paralisado, levando a alto impacto funcional, estético e psicológico1,2,3. Neste relato, demonstramos procedimentos minimamente invasivos na paralisia facial. Métodos Mulher de 68 anos com paralisia facial idiopática, submetida à cirurgia corretiva prévia sem sucesso. Apresentava desvio de rima labial à esquerda, dificuldade de alimentação e flacidez da face inferior. Foram aplicadas 44U de toxina botulínica A (BTXA) no terço superior, área zigomática, mentoniana e do músculo depressor do lábio esquerdo (figuras 1 e 2). Realizada tunelização de rítide na glabela e preenchimento do mento, sulco nasolabial e região malar com ácido hialurônico (AH), sem intercorrências (figuras 3 e 4). Resultados Paciente apresentou resultado satisfatório estético e funcional, com melhora da mastigação e sem efeitos adversos. Discussão Além das cirurgias convencionais, como neurectomia e miemectomia, que podem deixar sequelas, BTXA é eficaz ao inibir a contração muscular temporariamente1. Diversos estudos reforçam bons resultados de BTXA, AH, fios de sustentação e exercícios de biofeedback na redução da assimetria, com efeito rápido e poucas reações adversas transitórias4,5,6,7,8. Conclusão A paralisia facial tem manejo difícil e tratamentos combinados, incluindo BTXA e AH, demonstram melhora da assimetria da face e da qualidade de vida com efeitos adversos mínimos. |