Oral Curta (5 mim) - Somente GT
11-1 | A nova onda liberal: acordos e conflitos de uma geração | Autores: | SALLES, T.1, FRANCH, M.1
1 UFPB - Universidade Federal da Paraíba |
Resumo: Esse trabalho compõe parte dos estudos para tese de doutorado que contempla as dimensões da identidade do jovem liberal no Brasil, bem como a sua performance e o tempo interior que marca a geração na qual está conectado. Na perspectiva teórica desse trabalho, a identidade do jovem tem uma dupla dialética, constituem-no como jovem e como indivíduo-cidadão (PAIS, 2003). Dessa forma, também, o conteúdo histórico tem um efeito socializante, que forma grupos de jovens que se alinham por afinidades. É nessa perspectiva que para Manheim (1952) dentro de uma mesma geração real podem existir várias gerações “diferenciadas e antagônicas”. Manheim aponta para uma perspectiva não apenas teórica, mas principalmente metodológica (WELLER, 2010). O esforço de análise, nesse caso, se torna um problema de existência de um tempo interior não mensurável e que só pode ser interpretado qualitativamente. A presente análise alia-se também à ideia de consciência prática do agente (GIDDENS, 2009) e assim destaca-se aqui a conduta do jovem imerso na narrativa liberal. Nesse contexto, ele tem à disposição tipos de identidades, que podem ser libertárias, conservadoras ou anarcocapitalitas e no interior delas um esforço por parte deles em se mostrar diferentes. E ao demarcarem esse espaço, os jovens agentes também desenham as unidades geracionais que pertencem, bem como os conflitos e as convergências que formam essa geração liberal contemporânea.
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