Poster (Painel)
36-1 | MERCANTILIZAÇÃO E FINANCEIRAZAÇÃO DO SOLO URBANO: A CIDADE COMO MERCADORIA | Autores: | CAROLINE PAGAMUNICI1, ANA LÚCIA RODRIGUES1, Pollyana Larissa Machiavelli 1, Priscila de Almeida Souza1 1 UEM - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ - PARANÁ |
Resumo: Essa pesquisa é parte do INCT/CNPq/Observatório das Metrópoles – As Metrópoles e o Direito à Cidade. Em uma lógica puramente mercantilista, é necessário a construção de consenso em torno do crescimento a qualquer preço, sob a falsa informação de que este crescimento “faz chover empregos”, havendo uma negação da cidade como espaço político e, ainda, uma aproximação entre o público e o privado, pois nestes casos os investimentos são advindos do setor público e, repassados à iniciativa privada, sem qualquer garantia ou contrapartida. Seguindo esta lógica de atendimento ao capital imobiliário em detrimento do social, desde sua fundação Maringá/PR, apresenta projetos de mudança do cenário urbano ancorados em propaganda de modernização, com projetos de grande apelo visual, mas sem qualquer priorização aos espaços públicos, que foram diminuindo paulatinamente, dando lugar a empreendimentos privados voltados para a valorização imobiliária e não para espaços públicos. As pesquisas realizadas pelo Observatório das Metrópoles, núcleo UEM-Maringá, mostram que a produção do espaço urbano se dá num regime de empresariamento da cidade, o que impede a integração e a inclusão socioespacial, produzindo um espaço urbano no qual o protagonista é o capital imobiliário e não seus habitantes. A metodologia se baseia em levantamento documental e histórico, tendo sido realizadas análises dos dados, documentos e mapas que abrangem o processo de ocupação urbano-regional nas duas ultimas décadas. |