Oral Curta (5 mim) - Somente GT
806-1 | O paradigma weberiano e a perspectiva da virada cosmopolita de Ulrich Beck: modernidades múltiplas ou multiplicidade da modernidade? | Autores: | JESUS, D.1,2
1 IRIS/UFSC - Instituto de Pesquisa em Riscos e Sustentabilidade, 2 UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso |
Resumo: Este trabalho é parte de um projeto maior em dialogar com as principais vertentes da teoria sociológica contemporânea, tendo como eixo estruturante a proposta de teoria social de Ulrich Beck em perspectiva comparada a outros paradigmas concorrentes da sociologia que têm as sociedades contemporâneas, o fazer sociológico e o estágio da modernidade como objetos de análise. Discute-se neste artigo dois pontos da interconexão entre as possibilidades de atualização de Weber nos marcos do "paradigma weberiano" e a perspectiva da virada cosmopolita de Beck.
Primeiro, apresenta-se sucintamente alguns elementos centrais da teoria de Beck. Na sequência, discute-se as características do individualismo metodológico de Weber em paralelo com o projeto teórico metodológico de teoria social da modernidade de Beck e as perspectivas neoweberianas sobre a relação ação x estrutura, individualismo x holismo. Por fim, coloca-se a análise neoweberiana de Shmuel Einsenstad sobre a “teoria da multiplicidade da modernidade” em perspectiva comparada com o uso de Beck da “teoria das modernidades múltiplas”. Por um lado, temos uma trajetória da modernidade que nasce europeia e ao se expandir torna-se múltipla. Por outro lado, existem várias modernidades a partir da reinterpretação histórica com a lente das teorias pós-coloniais que insere e reinscreve a modernidade com as perspectivas do colonizado.
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