Oral Curta (5 mim) - Somente GT
935-1 | A pesquisa clínica nas lentes da Teoria Ator-Rede: breves reflexões | Autores: | Vinicius Pellizzaro Klein1, Márcia de Oliveira Teixeira 2
1 FIOCRUZ - Fundação Oswaldo Cruz, 2 FIOCRUZ - Fundação Oswaldo Cruz |
Resumo: A interação social tem sido um fenômeno amplamente explorado por importantes teóricos desde a Sociologia clássica. A complexidade da vida em sociedade por segmentos cada vez mais singulares, impõe continuamente (re)pensar novas metodologias de estudo capazes de acompanhar estas transformações. Não por acaso, o campo dos estudos de Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) vem se consolidando como um campo autônomo através das contribuições de múltiplas abordagens sobre a Ciência enquanto produto social. Dentro desta seara diversificada de correntes de pensamento, um dos grandes expoentes é a Teoria Ator-Rede (TAR), que propõe analisar as associações em uma perspectiva reticular reconhecendo como atores deste processo tanto humanos como não-humanos. O crescimento e diversificação nas últimas décadas de redes de pesquisa (sobretudo pelos adventos de novas TIC's) têm influenciado na formação de novas dinâmicas de produção do conhecimento científico. Contudo, grande parte destes fenômenos, carece de estudos mais aprofundados ao considerarmos as diferentes experiências no âmbito nacional. Como um destes espaços ainda pouco estudado está situada a Pesquisa Clínica: um modelo particular de investigação em saúde que envolve uma ampla rede de atores heterogêneos. Propomos neste trabalho um exercício teórico ao conduzirmos, em um primeiro momento, uma revisão sobre os pressupostos da TAR, para, em seguida, confrontá-los ao analisar as práticas seguidas no modelo da pesquisa clínica.
|