Oral Curta (5 mim) - Somente GT
1049-2 | Interrogando a memória da cidade de Anchieta, ES: uma perspectiva subalterna e decolonial. | Autores: | MATTOS, Sonia Missagia1 1 UFES - Universidade Federal do Espírito Santo, 3 UFES - Universidade Federal do Espírito Santo, 4 UFES - Universidade Federal do Espírito Santo |
Resumo: Essa comunicação decorre de pesquisas na cidade de Anchieta-ES. Sua fundação é atribuída ao padre José de Anchieta que esteve na Capitania do Espírito Santo, em 1569 (BALESTRERO, 1979). Teria sido naquele ano que foram iniciadas as aldeias dos Reis Magos, Guarapari e Iriritiba. A cidade de Anchieta, originada de Iriritiba foi uma das primeiras regiões do Brasil onde foi implantada a colonização portuguesa. Tendo por base aportes teórico-metodológicos da Antropologia e da História, chamaram a atenção, os silêncios da memória daquela cidade. A memória é um elemento indispensável à construção de identidades, mas para que ela possa ser um instrumento de libertação e não de servidão é necessário que ela seja democratizada e não silenciada (Le GOFF,1992). Aprofundando os trabalhos, adentrei nos estudos sobre decolonização devido a um grande impacto lá ocorrido: a eminência da implantação, pela Cia. Vale, de uma grande Usina Siderúrgica. No contexto alterado, passei a compreender partes significativas do caminho percorrido entre a Aldeia e a Cidade. Para dar conta das novas demandas, tenho buscado conceitos trabalhados pela crítica pós-colonial, tanto através de discussões clássicos como Edward Said, quanto por aquelas dos chamados estudos subalternos como Spivak, Bhabha), ou com teóricos ligados ao programa latino-americano da modernidade-colonialidade como Quijano, Mignolo, Escobar, dentre outros.
Palavras chave: Iriritiba, Anchieta, memória, decolonização, subalternidade
|