Oral Curta (5 mim) - Somente GT
1126-2 | As ocupações escolares e os secundaristas, desafios, limites e ensinamentos das da ações coletivas. | Autores: | Aroni Rafael1
1 UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas |
Resumo: No segundo semestre de 2015, mais de 200 ocupações de secundaristas, nas escolas públicas no Estado de São Paulo, fizeram emergir novas formas de ação política coletiva dentro do movimento estudantil e das contestações recentes do campo da esquerda brasileira. O presente trabalho busca refletir a partir da experiência da última ocupação ocorrida neste ciclo, da Escola Estadual Otoniel Mota, em Ribeirão Preto/SP, sobre as características desse tipo de movimento estudantil. Busca-se articular os instrumentais teóricos desenvolvidos sobre movimentos sociais, por Angela Alonso (2009), Sidney Tarrow (2009) e Donatella Dela Porta (2014), e aproximá-los ao fenômeno das ocupações, ao ter acompanhado a ocupações enquanto professor apoiador daquela escola ocupada, e assim produzir reflexões sobre os limites e potencialidades dessa tática de ação política coletiva, frente a novas agendas ultraliberais na gestão da educação pública, e as articulações de resistência a movimentos transnacionais, como ocupações dos secundaristas do Chile, Argentina e Paraguai. |