Oral Curta (5 mim) - Somente GT
1179-1 | Grupos midiáticos, enquanto ramos das facções políticas maranhenses, no processo de hiperpolitização política na vida social maranhense através do uso de memórias sociais selecionadas. | Autores: | Gomes, A.C.L1 1 UFMA - Universidade Federal do Maranhão |
Resumo: O enfoque na relação entre os agentes políticos e os jornalistas tem por objetivo uma percepção mais ampla e segura das disputas que são travadas no tempo da política (PALMEIRA, 1992) para o estabelecimento de facções políticas (PALMEIRA, 1992) com maiores possibilidades de alcançarem êxito junto ao eleitorado da capital maranhense. Facções políticas que fazem uso de memórias sociais (POLLAK, 1992) devidamente selecionadas e constituídas enquanto capitais políticos capazes de angariar apoio durante um pleito. Nesse interim, a posição/função do jornalista é acionada por grupos políticos ou empresariais, para auxiliar na constituição de um campo social (BOURDIEU, 2004) politicamente ativo, para alavancar a candidatura dos agentes mais bem posicionados. Pois os jornalistas agem sobre os fatos, memórias e problemas sociais, disponibilizados a um grande número de pessoas, dando a eles uma existência visível (CHAMPAGNE, 2008) através das pesquisas de intenção de voto e demais pesquisas de opinião pública, onde as pessoas externam suas impressões sobre temas que não dominam. Dessa forma, em contextos sociais como o tipo brasileiro, a política, no tempo da política, sobretudo, mas não só, transborda em um processo de hiperpolitização da vida social (Badie & Hermet apud. Grill & Seidl, 2013) em análises que vão do senso comum da mídia, ao senso comum douto (BOURDIEU, 2004) das pesquisas acadêmicas apressadas, nos levando a opinar sobre política como algo corriqueiro e comum à maioria. |