Poster (Painel)
1684-4 | Análise da Exposição Fotográfica “Comunidade Quilombola Lagoinha de Cima (MT)” | Autores: | PORFIRIO,Vanessa1, SILVA,Silene1 1 IFPR PGUA - INSTIITUTO FEDERAL DO PARANA CAMPUS PARANAGUA, 2 IFPR PGUA - INSTITUTO FEDERAL DO PARANA CAMPUS PARANAGUA |
Resumo: Este trabalho surgiu como resposta a análise da Exposição Fotográfica “Comunidade Quilombola Lagoinha de Cima (MT)” e teve como intenção demonstrar que a discriminação racial ainda existe. Se os quilombolas foram lugares de resistência, ainda os negros precisam reunir-se e lutar contra todas as formas de opressão. Recorremos a Mia Couto, autor moçambicano, com sua escrita potente e poética, para demonstrar que não se pode separar a cultura e a raça de um homem. Em nome dessa cultura muitos negros resistiram. Violentados, aos quatro cantos do mundo, ainda não viram desaparecer, mesmo após tanto tempo transcorrido, a sua condição de subalternos. Os conflitos étnicos ainda não cessaram. No nosso país, mesmo após a Abolição da Escravatura os conflitos sociais ainda persistem. Amparadas em Florestan Fernandes, pesquisador brasileiro, que em meados de 1950 estudou as relações entre brancos e negros em São Paulo, percebemos que seus estudos ainda são bem atuais. Pois, em uma exposição que visava enaltecer o negro, observa-se a presença de grandes legendas extensas e cansativas, excluindo assim os negros, que em sua maioria são analfabetos. |