Oral Completa
1716-1 | Reforma do ensino médio e formas de resistências na educação básica. | Autores: | MENDONÇA, S.G.L.1, HANDFAS, A.2, CORROCHANO, M.C.5, LIMA, A.J.C.3,4 1 UNESP - Univ. Est. Paulista Rua Hygino Muzzi Filho, 737. Marília/SP, 2 UFRJ - Univ. Fed. Rio de Janeiro. Av. Pedro Calmon, 550.Rio Janeiro, 3 SEED/PR - Secretaria Est. Educação/PR-Av. Água Verde, 2140.Curitiba/PR, 4 UFPR - Univ. Fed. Paraná. Rua XV de Novembro, 1299. Curitiba/PR, 5 UFSCAR/SOROCABA - Univ.Fed. São Carlos-Rod. João Leme dos Santos/Sorocaba |
Resumo: As recentes mudanças nas políticas governamentais impactaram diretamente a educação básica como a aprovação da PEC 241/55 e a Reforma do ensino médio (Medida Provisória 746 e PLV/34), em tramitação no congresso nacional, desencadeando consequências graves como a não obrigatoriedade de várias disciplinas, entre elas, a Sociologia. Sob a roupagem de reformas, entram na pauta política como promessas de soluções para problemas estruturais da sociedade brasileira, resultado do esgarçamento de contradições, gerando confrontos entre governo e população, em alguns casos com movimentos sociais com novas características. Destacamos dois fenômenos: a manutenção do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), alvo de vários ataques visando sua extinção; e as ocupações das escolas públicas pelos estudantes secundaristas, em resposta, em especial, à Medida Provisória, que visa a reformulação estrutural do currículo do ensino médio. Tanto o movimento em defesa do Pibid, que mobilizou a sociedade civil de norte a sul do país, com ações de rua e institucionais, como as ocupações revelam novas formas de resistência. O primeiro por mobilizar e articular sujeitos e espaços institucionais, que renderam a manutenção do programa sem mudanças no modelo. O segundo por ousar formas de luta mais radicais ao ocupar as escolas e assumirem a sua gestão. O objetivo é discuti-los sob a perspectiva sociológica num diálogo direto com a conjuntura atual. |