Oral Curta (5 mim) - Somente GT
1774-1 | Juventude trabalhadora e movimento sindical: Os desafios do setor de telecomunicações no Rio de Janeiro em um contexto de perda de direitos. | Autores: | CINDRA, N1 1 UFRJ -PPGSA - Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Resumo: O presente artigo propõe-se a analisar a relação dos sindicatos e de uma geração de jovens que se encontra cada vez mais precarizada no mercado de trabalho. Em especial, o presente estudo olhará o setor de telecomunicações no Rio de Janeiro, setor que tem uma substancial representatividade de jovens na base, sem ter a mesma proporção de jovens no sindicato correspondente.
Dados do PNAD (2014) mostram que mais da metade dos jovens brasileiros (15 a 29 anos) estão inseridos no mercado de trabalho. Apesar da relevância do seguimento na população economicamente ativa, a taxa de desemprego e informalidade é três vezes maior que em outros segmentos etários, evidenciando a especial vulnerabilidade dessa população no mercado de trabalho.
Porém, apesar dessa juventude ser majoritariamente trabalhadora, ser de forma geral engajada nas lutas sociais brasileiras e esse tema estar presente na agenda política da maioria das centrais sindicais do Brasil, a juventude ainda é o segmento de menor engajamento no movimento sindical (Soares, 2007), o que gera ainda maior dificuldade em superar a condição que se encontra.
É possível perceber, no entanto, aproximações e distanciamentos dos jovens trabalhadores engajados e do movimento sindical tradicional (Santana e Braga, 2015). O presente artigo pretende analisar essa relação - jovens x sindicatos - no setor fluminense de telecomunicações, em um contexto nacional de retrocesso e perdas de direitos.
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