Oral Curta (5 mim) - Somente GT
1784-1 | Minha família é grande, irmã!”: Formas de organização familiar e vivências intergeracionais (Ilha de Quianduba, Abaetetuba, Pará) | Autores: | Waldiléia Amaral 1,2, Maria Angelica Motta-Maués 2 1 IFPA - Instituto Federal de Educação,Ciência eTecnologia do Pará, 2 UFPA - Universidade Federal do Pará |
Resumo: Na rede de sociabilidade, parental ou não, em que a família está envolvida entre nós, é destacável em muitos lares, a figura dos avôs, das avós, especialmente, com papel importante no núcleo de relações. A elevação da expectativa de vida, nas últimas décadas no país, tem possibilitado, inclusive, essa convivência intergeracional por mais tempo E alguns desses avôs e avós têm contribuído consideravelmente para a manutenção das famílias, com o compartilhamento de responsabilidades (amparo financeiro e cuidados das crianças) – sem esquecer, nesse painel, outras personagens presentes nesse apoio (tias, irmãs, madrinhas). Com esse foco, nosso trabalho tem o objetivo de apresentar um quadro da variabilidade cultural das famílias de um segmento social da Amazônia, mais proximamente rotulado (nem sempre por eles mesmos) como ribeirinho, em uma localidade das Ilhas de Abaetetuba, Pará. O estudo que o origina se baseou nos referenciais sobre gênero, família e trabalho, e outros aspectos que interferiam nas composições familiares. Desse modo, fragmentos da vida - aqueles que, como sempre, nos é possível alcançar - dos moradores, mais particularmente das mulheres, frente à dinâmica atual da organização familiar, foram registrados, por meio de conversas, entrevistas e observação direta sobre as formas de cuidar da vida e o desempenho das avós, na prestação de atendimento na rede de apoio à família, particularmente aos netos, crianças ou jovens. Questões como gênero e relações entre gerações, presentes em diferentes circunstâncias e atualizações na vida social desse lugar são abordados. |