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1946-1 | A PENITENCIÁRIA FEMININA DE BOA VISTA-RORAIMA COMO UMA INSTITUIÇÃO TOTALIZANTE | Autores: | ALMEIDA, F.A.C1,1, MOREIRA, E.C1,1, SILVA, V.S.L1,1 1 UFRR - Universidade Federal de Roraima, 2 UFRR - Universidade Federal de Roraima, 3 UFRR - Universidade Federal de Roraima |
Resumo: O sistema penitenciário regente hoje no Brasil é resultado dos processos de transformação do método de punição, que sofre relevantes mudanças desde o fim do século XVIII. A prisão tende punir a alma, retirando o que o indivíduo tem de maior valor: a sua liberdade. Contudo, como justificativa da sua função política-social, essa instituição coloca como sua, a função de reeducar e ressocializar os detentos, agora classificados como reeducandos. Nesse contexto, o presente artigo pretende fazer uma contextualização da penitenciária feminina da cidade de Boa Vista, localizada no estado de Roraima - conhecida como Penitenciária Agrícola do Monte Cristo – PAMC Anexo II – colocando-a em uma esfera de instituição totalizante, segundo os prismas de Erving Goffman e Michel Foucault. A pesquisa realizada parte das perspectivas da infraestrutura e dos projetos que são fornecidos na prisão, desde a sua própria estrutura quanto às condições que são dadas às reeducandas, como, por exemplo, a separação dos indivíduos e os cursos que lhes são oferecidos. Um outro ponto que relatamos no estudo realizado, são as questões sociais regentes dentro da instituição, a construção simbólica das reeducandas, as questões de gênero e as representações dentro desse espaço de convivência. |