Oral Curta (5 mim) - Somente GT
1970-1 | Mulheres nos sindicatos: relações de poder ainda desiguais | Autores: | BRGES,P.M1 1 UFF - Universidade Federal Fluminense |
Resumo: Uma das argumentações do feminismo relaciona-se ao exercício do poder e sua distribuição desigual. Os trabalhos sobre sindicalismo deixam a sombra a contribuição de uma abordagem das relações de gênero no centro das lógicas econômicas, políticas e sociais. O papel das mulheres no sindicalismo tem sido objeto de debate e conflito entre os dirigentes homens e mulheres. A força da divisão sexual do trabalho enquanto estruturante do modelo capitalista e patriarcal, denunciando a marginalização das mulheres no trabalho remunerado, na concorrência, no desemprego e a precarização do trabalho devem moldar as relações sindicais no século XXI. Trabalhadoras feministas em frentes auto-organizadas buscam inserção no movimento social misto para encampar lutas específicas das mulheres, como é o caso dos sindicatos.
Neste artigo, buscar-se-á analisar o índice de engajamento político das trabalhadoras brasileiras no sindicalismo no período compreendido entre 2002 à 2014 e a repartição do poder no meio sindical pela presença feminina nos cargos de direção. A elevação do assalariamento das últimas décadas, particularmente das mulheres, se refletiu num aumento da representatividade política “delas” em cargos de direção sindical? Para esta análise serão utilizados dados da PNAD/IBGE e estatísticas sindicais.
Palavras-chave: mulheres, trabalho, sindicalismo, cargos de direção.
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